sábado, 13 de novembro de 2010

A História da Lingerie


Várias peças e acessórios usados pelas mulheres compõem o que chamamos de lingerie, as conhecidas roupas de baixo. Formada por calcinhas, sutiãs, cintas-ligas, espartilhos e algumas outras peças, a lingerie desperta todo tipo de fantasias. Segundo Freud, a relação do erotismo com as roupas íntimas nada mais é do que o fetiche, ou feitiço. Isso acontece quando a satisfação pessoal se dá através de objetos ou ornamentos.
O cinema e as revistas também ajudaram a criar um clima de sedução e fantasia, despindo as musas de suas roupas e deixando-as apenas com suas roupas de baixo, cada vez mais bonitas e elaboradas.
A lingerie passou por uma série de transformações ao longo do tempo, acompanhando as mudanças culturais e as exigências de uma nova mulher que foi surgindo, principalmente durante o século 20. A evolução tecnológica possibilitou o surgimento de novos materiais, que tornou a lingerie mais confortável e durável, duas exigências da vida moderna.
Desde o tempo das vestes longas, usadas até pouco depois da Idade Média, passando pela ostentação dos séculos 17 e 18, quando era usado um verdadeiro arsenal de acessórios por baixo das grandes saias femininas, até o início do século 20, a mulher sofreu horrores em nome da beleza e da satisfação masculina.
Os espartilhos, usados por mais de quatro séculos, causava sérios problemas à saúde, além do desconforto e da obrigação de ostentar uma "cinturinha de vespa". Os seios, foco da atenção por muito tempo, eram forçados para cima através dos cordões apertadíssimos dos espartilhos. Também as calcinhas, como são atualmente, passaram por drásticas mudanças. No século 19, eram usadas ceroulas, que iam até abaixo dos joelhos. O surgimento da lycra e do nylon permitiu uma série de inovações em sua confecção, que possibilitou até a criação de um modelo curioso nos anos 90: uma calcinha com bumbum falso, que contém um enchimento de espuma de nylon de vários tamanhos e modelagens.
Um acessório sensual muito usado na década de 20 foi a cinta-liga, criada para segurar as meias 7/8. Dançarinas do Charleston exibiam suas cintas-ligas por baixo das saias de franjas, enquanto se sacudiam ao som frenético das jazz-bands. Ainda nos anos 30, a cinta-liga era o único acessório disponível para prender as meias das mulheres, que só tiveram as meias-calças à sua disposição a partir da década de 40, com a invenção do náilon em 1935.
Espartilhos, meias de seda 7/8, ligas avulsas presas às cintas, continuaram sendo usados por muitas mulheres, mas não mais por uma imposição ou falta de opções, mas por uma questão de estilo ou fetiche, já que esses acessórios se tornaram símbolos de erotismo e sensualidade na sociedade ocidental.
A lingerie atravessou o século 20 sempre acompanhando a moda e as mudanças de comportamento. Quando a moda eram roupas justas e cinturas marcadas, lá estava o sutiã com armações de metal, cintas e corpetes para moldar o corpo feminino. Na década de 60, com a revolução sexual, o sutiã chegou até a ser queimado em praça pública, num ato pela liberdade feminina. Uma geração de mulheres afirmava, em 1980, não usar nada por baixo das camisetas ou de seus jeans, mas os tempos mudaram e a moda trouxe tantas novidades em cores, materiais e estilos, indo do esportivo todo em algodão, ao mais sofisticado modelo em rendas e fitas, que as mulheres chegaram a gastar mais em roupas de baixo do que em qualquer outro item de guarda-roupa ainda durante os anos 80.
A indústria de lingerie, que continua crescendo, aposta agora em alta tecnologia. É possível encontrar no mercado desde o espartilho no mais clássico modelo renascentista até o sutiã mais moderno, recheado de silicone, a última novidade.


Fonte: almanaque.folha.uol.com.br

Dos primitivos panos da Antigüidade às novidades sintéticas do século 20, uma trajetória de (des) conforto e sensualidade.


Uma história bem antiga


Os primeiros registros que mostram modelos de "calcinhas" datam do ano 40 A.C., em Roma. Pedaços de algodão, linho ou lã eram amarrados ao corpo como fraldas. Faixas de pano também eram amarradas na altura dos seios. O uso de uma espécie de calção, inspirado nos culotes masculinos, foi introduzido no século XVI por Catarina de Médicis, que o utilizava para montar a cavalo. A partir desse século, a roupa íntima feminina, mais elaborada e produzida com tecidos claros, começou a distinguir-se mais da masculina, apertando mais a cintura e os seios, dando a impressão de quadris bem largos.


O desconforto do espartilho


No século XVII surgiu na Espanha o famoso espartilho, feito de tecido rígido que cobria apenas o abdômen com o objetivo de disfarçar as formas. Cada vez mais apertada para modelar o corpo, essa peça acabou obrigatória para mulheres, provocando desconforto e não raros desmaios. Os modelos que enclausuravam a mulher, achatando o busto, se consagraram nesse período. Uma longa camisa rendada isolava do corpo o corpete - uma verdadeira armadura que o moldava. Anáguas e calçolas completavam a indumentária feminina do século XIX.


O primeiro soutien


No final de século XIX, foi criado na França o precursor do soutien, numa tentativa de oferecer às mulheres mais conforto do que o repressor espartilho. A boutique de Heminie Cadolle elaborou um modelo em tecido à base de algodão e seda, semelhante aos modelos atuais. Em 1914 o soutien foi devidamente reconhecido e patenteado nos Estados Unidos pela socialite nova-iorquina Mary Phelps Jacob. Era feito com dois lenços, um pedaço de fita cor-de-rosa e um pouco de cordão. Ela resolveu vender a patente a uma fábrica de roupas femininas, a Warner Brothers Corset Company, por 15 mil dólares da época. Era o início da industrialização da lingerie, porém havia poucas opções de tamanho e o ajuste era feito por presilhas nas alças.


Sensualidade explorada

A década de 80 a cantora Madonna consagrou a exposição da lingerie, usando soutiens, corpetes e cintas-ligas como roupas, e não mais como underwear (roupa de baixo). O público feminino adotou a idéia e a explora até hoje. A indústria de lingerie, por sua vez, elabora modelos cada vez mais sensuais e de materiais confortáveis. Transparências passaram a revelar belos soutiens e corseletes, usados até mesmo em ocasiões formais. Perto do ano 2000, as alcinhas de soutien são propositadamente deixadas à mostra. Revelando que as roupas íntimas estão longe de servir apenas para manter a higiene e conforto das mulheres, mas fazer parte da moda e do arsenal de sedução.

sábado, 23 de outubro de 2010

Oito passos para evitar rugas

Quem ainda não chegou na casa dos “enta” já pode, e deve, pensar em se prevenir contra as ruguinhas e pés de galinha na região dos olhos. Depois dos 25 já é hora de começar. Veja o que fazer com as dicas do cirurgião plástico ocular André Borba.
1º - Proteção contra o sol: a partir dos 20 anos, o uso diário de protetor solar ou creme com fator de proteção solar é indispensável para o rosto. Já existe no mercado o primeiro protetor solar exclusivo para a pele mais fina das pálpebras.
2º - Adeus ao cigarro: parar de fumar é fundamental. O hábito aumenta em até cinco vezes as chances de envelhecimento precoce da pele. E, novamente, tudo começa pela região dos olhos.
3º - Hidratação facial: depois de um dia de trabalho e exposição aos fatores nocivos como o sol, o frio e a poluição, o hidratante facial é fundamental. Use a partir dos 20 anos diariamente.
4° - Cremes: a partir dos 25 anos é hora de optar pelos cremes com substâncias ativas no rejuvenescimento ao redor dos olhos. Dependendo do tipo de pele, usar ácido retinóico, glicólico e kójico. O uso noturno já é indicado.
5º - Cuide das sobrancelhas: evite a cera quente que aumenta as chances de pálpebras caídas no futuro. Por causa do trauma, as pálpebras ficam mais flácidas precocemente e pigmentadas.
6º - Peelings: a indicação é a partir dos 25 anos. Peles fotoenvelhecidas e com manchas vão rejuvenescer com a técnica. Ao favorecer certa esfoliação, o peeling estimula a elastina e o colágeno, melhorando a aparência da pele.
7º - Toxina botulínica: indicação é a partir dos 30 anos, dependendo do paciente. A toxina ameniza as rugas dinâmicas. Deve haver cuidado na hora de aplicar, tanto em relação à quantidade quanto ao local.
8º - Preenchimentos: indicados nos casos onde há depressão ou rugas profundas nas regiões glabelar (sobrancelhas) e sulco-naso labial (nariz e boca). Realizado com ácido hialurônico ou PMMA (polimetil metacrilato), entre outros.
Fonte - MBPressCriado em Sex, 14/03/2008 12h17
Por Vila Batom

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